Bem vindos à Enocultura KMM Vinhos

Espaço dedicado à troca de informações, veiculação de material sobre eventos da KMM Vinhos e dicas para a escolha de seu vinho.


quinta-feira, 28 de março de 2013

ABS-Sorocaba


Nesta semana, a ABS-Sorocaba recebeu a KMM para o lançamento de 3 rótulos da linha Poker Face e do espumante Eternity Semillon, da vinícola australiana Westend Estate, e do Yalumba Eden Valley Shiraz Viognier. A degustação foi muito apreciada e, logo após, houve jantar compatibilizado. 

 O gerente de vendas da KMM, Gilson Silva, apresentou os vinhos novos.




Poker Face no O Globo - Blog Enoteca

BRUNO AGOSTINI25.03.2013 15h29m
 
Fundada em 1945, a vinícola australiana Westend Estate é uma das mais autênticas e tradicionais do país, com uma linha ampla e diversificada de rótulos, de variados estilos e níveis de preço. Comandada pelo enólogo Bill Calabria, filho dos fundadores da empresa, o casal de imigrantes italianos Francesco e Elizabeth Calabria, suas garrafas chegam ao Brasil há seis anos através da KMM (2286-3873), importadora dedicada especialmente aos vinhos da terra dos cangurus. Dos espumantes aos vinhos doces, passando pelos brancos, rosados e tintos, a vinícola tem rótulos de perfil mais comercial, mas também investe em uvas pouco ou nada conhecidas, como a Durif e a Saint Macaire. Bill é um dos principais, e mais premiados, nomes do mundo do vinho na Austrália, mas não pode provar as bebidas que produz. 

- Meu pai tem uma alergia rara a vinho, e não pode beber. Mas ele cuida de toda a produção, hoje com a ajuda de meu irmão, e acabou desenvolvendo um olfato muito apurado por conta disso - diz Andrew Calabria, o gerente comercial para o mercado externo da vinícola de sua família, sediada em Nova Gales do Sul, com produção anual de 1,8 milhão de garrafas, que recentemente visitou o Brasil para apresentar a linha Poker Face, com rótulos modernos e de preços acessíveis (custam R$ 48), que acaba de chegar ao país. 

São três rótulos diferentes nesta linha: Poker Face Semillon/Sauvignon Blanc, Poker Face Cabernet Sauvignon/Merlot e Poker Face Shiraz Rosé. Outra novidade no mercado brasileiro é o espumante Eternity (R$ 58). 

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Eternity: Espumante fresco, com aromas cítricos, amendoados e herbáceos, mostra equilíbrio, com bom corpo e cremosidade, revelando aromas de leveduras e apresentando borbulhas fins e delicadas, não tão persistantes. Uma bela escolha. Custa R$ 58. 

Poker Face Semillon-Sauvignon Blanc 2012: Verdadeiro achado, é um vinho branco leve e refrescante, com nível alcoólico de 12%, corte de Semillon (70%) e Sauvignon Blanc (30%). No nariz revela frutas cítricas, como limão e abacaxi. Custa R$ 48. 

3 Bridges Shiraz 2005: Aqui já falamos de um vinho mais sério, confirmando que a Shiraz é a grande uva tinta australiana. Rico e exuberante, apresenta boa tipicidade da casta, condimentado, com boa fruta, e uso acertado da madeira, que aporta aromas defumados e um toque de eucalipto. Um ótimo rótulo para um bom churrasco. Custa R$ 128. 

3 Bridges Golden Mist Botrytis 2005: Concentrado, rico e exuberante, este vinho doce é feito com uvas afetadas pela botritiz, com linda acicez e complexidade aromática, com frutas em compota, como pêssego em calda e laranja confitada, e notas amadeiradas. Bom para ser servido com gorgonzola, foie gras e sobresas não muito doces, a base de frutas frescas. Custa R$ 115.
Essa reportagem foi escrita para a edição de 18/3 do Globo a Mais, versão do jornal exclusiva para Ipad, que vai ao ar de segunda a sexta, sempre a partir das 18h. Hoje o assunto são os lançamentos da casa de champanhes Dom Pèrignon em 2013.

quarta-feira, 13 de março de 2013

Lançamento da linha Poker Face

O produtor australiano Andrew Calabria, da vinícola Westend Estate, esteve no Brasil para o lançamento de 3 rótulos da linha Poker Face e do espumante Eternity Semillon. Na última terça-feira, a KMM promoveu um almoço de apresentação, com a presença de jornalistas, blogueiros e críticos do setor, no restaurante de carnes North Vila Nova.

















 
 Débora Ribeiro (assessora de imprensa), Andrew Calabria e Marli Predebon

terça-feira, 12 de março de 2013

Sommeliers do Rascal na KMM

Os sommeliers do grupo Rascal, comandados por André Cavalcante, degustam vinhos da KMM em nosso showroom. A degustação serviu para estreitar laços dessa longa parceria.




KMM no site Vinhos de Corte


Curte vinhos australianos? Precisa conhecer a Westend Estate Wines

Curte vinhos australianos? Precisa conhecer a Westend Estate Wines
Imagine um enólogo que não pode beber vinhos. Acha que é impossível? Não é e existe. Bill Calabria, produtor da Westend Estate Wines tem uma rara alergia que não permite que ele beba o vinho, só prove e cuspa. Pelo jeito Bill é um bom cara, que percebeu seus dons e não quis privar-nos de seus vinhos, por isso manteve-se firme na tarefa de enólogo e hoje tem grandes vinhos feitos lá na terra dos cangurus. Eu estive com o filho dele aqui no Brasil e pude provar vários de sua extensa linha. Gostei muito de praticamente todos, como você poderá ver abaixo.
Mas antes de irmos para as notas de degustação, vale a pena comentar uma coisa: eu sei que muitos pensam que vinho australiano é aquela “porrada” e que você vai ter até dificuldade para beber. Não é uma verdade absoluta. Há vinhos daquele país que são bem elegantes e que podem ser bem leves até. Dessa linha abaixo, acho que vale a pena provar principalmente o Saint Macaire que é feito com uma uva bem diferente e o Sauvignon Blanc, que é fresco mas ao mesmo tempo intenso. Para ficar marcado na memória..

KMM no site EnoEventos



Veja um pedaço da reportagem abaixo.
E na integra http://www.enoeventos.com.br/201301/kmm/kmm.htm


Cara de pôquer
Na degustação-almoço oferecida no Salitre de Ipanema, o mote era o lançamento da linha Poker Face, da vinícola Westend Estate, localizada em Riverina. Mas isso era só uma desculpa, pois dos 15 vinhos apresentados, apenas 3 estampavam esse nome no rótulo. Os outros exibiam as demais linhas da vinícola.

A Westend Estate foi fundada em 1945 pelo imigrante italiano Francesco Calabria e se mantem até hoje como uma vinícola familiar, com uma produção anual de 1,8 milhões de garrafas. Já por 40 anos, o comando da empresa está nas mãos do filho de Francesco, Bill Calabria, que ironicamente é portador de uma rara alergia a vinhos! Como pode?!?

Poker Face é uma das linhas de entrada cujos rótulos Sémillon-Sauvignon BlancShiraz Rosé e Cabernet-Merlot oferecem boa qualidade com preço acessível (R$48,00) e quem veio apresentá-la foi Andrew Calabria, da nova geração da família.

Castas desconhecidas
Nada pode me trazer mais alegria, nos dias atuais, do que conhecer novas castas. E este encontro me trouxe duas surpresas. Uma delas, eu até já havia bebido há alguns anos, mas a outra era uma ilustre desconhecida.

A primeira foi a Durif, uma casta de origem controversa, mas que as modernas análises de DNA mostraram ser um cruzamento natural de Peloursin com Syrah, nascida no leste da França. Atualmente, ela está praticamente extinta em sua terra natal, mas faz sucesso na Califórnia onde, com o nome de Petite Sirah (sic), vem tendo um crescimento importante nos últimos anos. Experiências podem ser encontradas em outros poucos países e até no Rio Grande do Sul, segundo Jancis Robinson, a uva é plantada, muito embora eu não tenha notícia de que haja vinificação.

A Austrália é o segundo lar desta variedade e o vinho 3 Bridges Durif 2007 é um belo exemplo de como ela se sente à vontade por lá. O vinho estagia por 18 meses em carvalho americano e assusta com seus 15% de teor alcoólico, mas na taça revela-se sedutor, equilibrado, com cor profunda e boca suculenta.

A segunda novidade - esta sim, uma completa surpresa - foi uma tal de Saint Macaire, que compõe em 100% o vinho Calabria Private Bin 2008. Uva originária de Bordeaux, tem seu nome derivado da pequena e encantadora cidade medieval homônima. Na França, ela não existe mais e só pode ser encontrada na Califórnia e na Austrália. No entanto, Andrew nos contou que sua vinícola é a única no mundo que vinifica comercialmente, como varietal, esta uva. Floral, condimentado, com frutas maduras, é um vinho encorpado e aveludado e, por 89 reais, eu recomendo que se apressem a conhecer essa casta antes que ela desapareça de vez de nosso planeta.

Oscar Daudt

quinta-feira, 7 de março de 2013

Lançamento de novos rótulos da Westend Estate no Rio de Janeiro

Andrew Calabria, enólogo e filho de Bill Calabria, da vinícola australiana Westend Estate, veio ao Brasil lançar 3 rótulos da linha Poker Face (Semillon/Sauvignon Blanc, Shiraz rosé e Cabernet/Merlot) e o espumante Eternity Semillon. A degustação contou com 15 vinhos da casa, em almoço no restaurante Salitre-Ipanema, com a presença de jornalistas, blogueiros e clientes.

Calabria no Empório Frei Caneca

 Andrew Calabria, produtor australiano da Westend Estate, em recente visita ao Brasil, deixou sua marca no "hall da fama" no Empório Frei Caneca.


quarta-feira, 6 de março de 2013

Andrew Calabria no Ráscal

O restaurante Ráscal da Alameda Santos recepcionou o produtor australiano Andrew Calabria, da vinícola Westend Estate, em sua recente visita ao Brasil.
Marli, Andrew Calabria, André Cavalcante (Ráscal), Gilson e Mauro (sommelier)

Vinhos novos da Westend em Campinas

Andrew Calabria, produtos australiano, e Gilson da Silva, gerente de vendas da KMM, apresentando os novos rótulos da Westend Estate na loja Excelência, distribuidor da importadora em Campinas.

terça-feira, 5 de março de 2013

KMM no site Laboratório de Sommelier

Invasão das Adegas – KMM Vinhos Australianos


Foto: Karen Ferrari

E andando pelas ruas de São Paulo você pode se deparar com um… vinhedo!? 

Sim, na entrada do Beco do Batman, rua na Vila Madalena que ficou famosa pelo projeto de graffiti nos muros de uma ruazinha estreita, há uma cena de colheita na parede! O trabalho foi feito pela artista argentina Marina Zumi e pelo brasileiro Jerry Batista, da galeria A7MA.

Poucas pessoas sabem o que existe no lado de dentro dessa parede: uma importadora com uma enorme oferta de vinhos australianos. Como ouço muita gente reclamando por não encontrar muitas opções de vinhos desse país, o Laboratório de Sommelier invadiu a adega da KMM para conhecer os rótulos lançados na semana passada.

Há muitas opções bacanas e os vinhos destacados aqui são para harmonizar com esse calorão que anda fazendo: dois Rieslings. 

Essa uva que tem uma expressão maravilhosa na Alemanha, na Alsácia (frança) e se dá muito bem na terra dos cangurus é uma das minhas grandes paixões. Os aromas minerais são uma característica que tornam esses vinhos muito charmosos e dispostos a acompanhar deliciosas refeições. Sem falar na acidez refrescante.

Foto: Karen Ferrari

Jim Barry Lodge Hill Riesling 2011
Extremamente elegante, equilibrado com aromas cítricos e florais longe de serem enjoativos.
R$ 150


Foto: Karen Ferrari

Petaluma Riesling 2012 
Um vinho produzido em Clare Valley, uma das regiões mais importantes na produção dessa casta (uva) do país. O nariz tem uma ótima intensidade e a mineralidade se mistura com outros elementos florais e cítricos.
R$ 137

KMM – R. Medeiros de Albuquerque, 23 – Vila Madalena


 

sexta-feira, 1 de março de 2013

KMM no Blog do Vinho por Beto Gerosa




Quando você ouve falar de Austrália, qual a primeira ideia que vem à cabeça?
1)   Bichos exóticos como cangurus, coalas e ornitorrincos
2)   Os fogos iluminando a Ópera de Sydney no réveillon
3)   O filme Crocodile Dundee e a atriz Nicole Kidman
4)   A banda de metal AC/DC
5)   Vinho shiraz
Se você optou pelo item número cinco é por que curte e conhece um pouco de vinho.  E sabe da importância do vinho – e da uva símbolo, o shiraz – na terra dos canguros, da Ópera de Sydney, do Crocodilo Dundee, da banda AC/DC e da Nicole Kidman.
Momento enciclopédia
A Austrália é um país-continente com quase 7,7 milhões de quilômetros quadrados, a sexta maior nação do mundo e com um baita deserto ocupando parte de seu território.
O vinho no entanto é um elemento importante de sua economia. A Austrália é sétimo maior produtor de vinho do mundo, com um crescimento de 14% entre 2007 e 2011, e a quarta maior exportadora de tintos (mais estes) e brancos do planeta, ficando atrás apenas da Itália, Espanha e França (dados do Relatório Estatístico da viniticultura Mundial 2012 da OIV – International Organisation of Vine and Wine).
No entanto os vinhos australianos não são tão difundidos no Brasil. No ranking dos vinhos importados divide um sétimo lugar – e pífios 4,13% em volume – com diversas outros países. Mesmo assim não é difícil encontrar rótulos de grande volume como Yellow Tail (a propósito, e não por acaso, a imagem é um canguru),  Jacob’s Creek e Hardys, ou produtores mais conceituados como Lindemans, Penfolds e d’Arenberg. Mesmo assim, a oferta é pequeno e, como consequência, o consumo  idem.
ViG – vinhos indicados pelo Gerosa
Bons e baratos
Pelos números acima, dá para perceber que a Austrália é uma produtora de grandes volumes, mas também é responsável por um padrão constante de qualidade, que se às vezes não surpreende mantém uma segurança na hora da compra. Há no entanto muitos rótulos estrelados que chegam aqui sempre na casa da centena de reais. Entre os bons e baratos (40 reais a garrafa), este Blog do Vinho indica dois exemplares corretíssimos, dignos representantes de suas uvas. São eles
Down Under Chardonnay 2012, região de Reverina, Nova Gales do Sul, 100% chardonnay, 14º de álcool – R$ 39,90
Uma belezura de tipicidade da uva chardonnay. Aromático sem exagero, exala uma fruta que lembra pêssego, mas pode ser outra fruta branca mais madura. Os seis meses de carvalho francês estão presentes no adocicado da boca, que é quebrado pela acidez presente que não deixa transparecer o alto teor de álcool. Um chardonnay refrescante e gostoso, pede uma taça a mais.
Down Under Shiraz 2010, região de Reverina, Nova Gales do Sul, 100% shiraz, 14º de álcool – R$ 39,90
shiraz é a rainha das tintas na Austrália. Tem como características aromas de especiarias, caldo encorpado, fruta madura. Tem tudo isso aqui e a baunilha do carvalho francês e americano (dormiu seis meses antes de ir para a garrafa). Mas o que mais chama a atenção deste tinto é sua maciez, aveludado. Não é cerveja, mas desce redondo e tem uma persistência que agrada.
Diferente e surpreendente
3 Bridges Durif 2007, região de Reverina, Nova Gales do Sul, 100% durif, 15º de álcool – R$ 128,00
durif é uma uva de nome estranho (não confundir com a cerveja Duff, dos Simpsons) que chama a atenção do tipo “homens que cospem vinho”. Ela é originária do Vale do Rhone e leva o nome de seu “criador”, doutor Durif. Mas ela atende também se chamada de petit syrah, principalmente nos Estados Unidos. Dizem os entendidos que na Califórnia a petit syrah é uma “mistura” de durif e peloursin. Inclusive no Rhone, em grande parte dos vinhedos, hoje em dia, tem essa composição. “Na Austrália, o CSIRO (Commonwealth Scientific and Industrial Research Organisation), agência científica australiana voltada para o agrobusiness, fez o estudo de DNA e comprovou que a uva é 100% Durif”, ensina a importadora Marli Predebon. E daí? Daí que as características da uva preservadas conferem caldos de “cor negra e concentrada, alta carga tânica e alto teor alcoólico”. ainda segundo explicações da Marli.
Se estas são as características da autêntica durif, esta garrafa entrega a tipicidade da uva. O preço é bem mais salgado (R$ 128,00), mas trata-se de uma bela experiência. Este 3 Bridges Duriff, de 15º de álcool, é bastante concentrado, a cor é escura, impenetrável, a boca mostra uma compota de frutas. Os 18 meses de barrica americana inevitavelmente deixam traços de coco e baunilha (se não, não deixavam tanto tempo o bichão amaciando ali). O álcool tá ali, revelando um tinto quente na boca. Encorpado, com taninos firmes (epa, usei o jargão, clica no link…). Caldo de macho, vinho mais para Crocodilo Dundee e AC/DC do que para coala e Nicole Kidman.
O enólogo que tem alergia a vinho
Todas estas criações são da Westend State, vinícola que fica na região de Nova Gales do Sul, mais especificamente em Riverina, segunda maior produtora de vinhos da Austrália. Aqui, desde 1945 funciona esta adega familiar que elevou os tintos desta região para uma categoria superior. Até aí tudo bem, a apresentação oficial da empresa resume sua história. Mas o que mais surpreende é o seu atual proprietário e enólogo, Bill Calabria, da terceira geração da família.
Bill Calabria carrega uma cruz difícil de suportar, principalmente do ponto de vista de quem gosta e produz vinhos. Ele é portador de uma rara alergia aos ácidos presentes no vinho que o impedem de beber suas criações. Para realizar seu trabalho Calabria adota critérios olfativos e gustativos, sem  jamais engolir os vinhos. Para ele “Não é preciso engolir um vinho para saber se ele é bom ou ruim”. Incrível, não? Faz lembrar o fotógrafo cego Even Bavcar. O desafio é parecido. Mais surpreendente é a qualidade de seus vinhos, dos mais básicos aos topo de linha.
Notem o vídeo abaixo, em que Bill Calabria celebra a décima safra do Duriff – a primeira veio ao mundo no ano 2000. Ele comenta o vinho, balança a taça insistentemente e aproxima o nariz do vinho diversas vezes. Mas jamais bebe o líquido.
O vinhos da Westend são comercializados pela importadora KMM, especializada em rótulos australianos.
Fonte: