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quarta-feira, 10 de julho de 2013

Jansz Brut analisado por Jô Barros




Este espumante vem de um lugar remoto, ainda muito pouco conhecido no mundo dos vinhos: a Tasmânia, lar dos melhores espumantes da Austrália.
Ao abrir sua rolha e fechar os olhos involuntariamente com tão perfumado aroma, é possível esquecer-se por alguns segundos de que se trata de um vinho, e não de um frasco de perfume.
Um forte cheiro de damasco em berço floral vai lembrando toques de amêndoas, nozes, pistaches e outras frutas secas com quem tem tanta afinidade.

Nem tente resistir contra a vontade de levar logo a taça à boca, será inevitável. E quando chega lá, será mais difícil ainda parar de beber seus sabores de frutas amarelas rodeadas pelas típicas notas tostadas do champenoise, que lembram um pão fofinho saindo do forno.
Não é fácil conseguir juntar o frescor das frutas à robustez da segunda fermentação em garrafa. Para isso, a vinícola Jansz só aposta no estilo cuveé, quando o espumante utiliza apenas a primeira prensagem das uvas (neste caso, da Chardonnay e da Pinot Noir).
Vale lembrar que a Jansz é a única que detém as técnicas do método tradicional na Tasmânia, a qual já ganhou o apelido de “tasmanoise”.

Jô Barros tem como paixões a cozinha e os filmes do Almodóvar, além de ser sommelière principal do Sonoma, eleita a Melhor do Brasil pela Prazeres da Mesa 2011.



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